segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quatro estatísticas sobre a Espanha



A Espanha chora


Sendo o país com o maior índice de desemprego da região do Euro (conforme matéria publicada recentemente no jornal Folha de São Paulo), a Espanha apresenta em suas tristes estatísticas o fato de ter o maior índice de divórcios e de consumo de cocaína da Europa. A família está sendo duramente atacada; o problema econômico se agrava e sem a esperança que só o Príncipe da Paz pode dar, cresce os índices de suicído e de consumo de drogas.


A quarta estatística triste é que os evangélicos representam menos de 1% da população.


É contra esta triste realidade que Missões Mundiais (batistas brasileiros) trava mais uma batalha, tendo como armas o amor e a misericórdia de Deus.


O alvo das igrejas batistas hoje na Espanha é que cada crente no Senhor Jesus crie um grupo de oração em favor da obra missionária na Espanha e no mundo, sem esquecer do projeto da Convenção Batista Espanhola “10 até 2010”, cujo objetivo é alcançar, até 2010, o alvo de fazer com que cada crente ore por 10 pessoas.


Você também pode fazer parte desse projeto.


Ore para que os corações se abram para o Senhor.


domingo, 25 de outubro de 2009

Não a minha vontade

Isso quer lhe dizer algo neste momento?

DISSE JESUS:

PORQUE EU DESCI DO CÉU NÃO PARA FAZER A MINHA VONTADE, MAS A VONTADE DAQUELE QUE ME ENVIOU”. (JOÃO 6.38)

- O que Deus quer lhe dizer
- O que Deus quer que você faça ?
- O que Deus quer que você abandone?

Sua oração neste momento:

"Senhor Jesus...."

Que Deus te abençoe

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A Bíblia na mão não transforma ninguém

Pelo cristianismo bíblico


Muitas Bíblias são distribuidas, nem todas são lidas. Temos uma espécie de cristianismo menos bíblico, se isso é possível, um cristianismo sem a transformação que só o envolvimento com a Bíblia pode produzir. Vamos mudar isso. Vamos levar os brasileiros a um maior envolvimento com as Escrituras.
Nos primeiros dias de outubro, em Melaka na Malásia, aconteceu a Consulta Mundial para Envolvimento com a Bíblia (World Wide Scripture Engagement – Consultation). Esta consulta foi uma iniciativa do Forum Internacional de Agências Bíblicas (iFOBA – Forum of Bible Agencies – International) e reuniu líderes cristãos de dezenas de países, vindos de todos os continentes, reconhecendo que o acesso à Bíblia não é suficiente se as pessoas não se envolverem.
A consulta foi planejada para reunir pessoas de uma grande variedade de contextos, experiências e organizações que estão atuando no envolvimento com as Escrituras e desejam aprender como fazê-lo com mais eficácia. O foco da consulta se concentrou em três áreas: prover o acesso às Escrituras em línguas e meios apropriados; Criar um clima sócio-cultural indutivo ao envolvimento com as Escrituras; Facilitar o “encontro” com a Palavra, ou seja, o relacionamento pessoal com ela. O programa trabalhou através do compartilhamento de experiências pessoais e a reflexão sobre elas.
Na consulta o Brasil foi representado por três missionários brasileiros e três missionários atuantes no Brasil. No último dia da consulta os participantes se reuniram por regiões. A região da América Latina, com cerca de 20 pessoas se organizou em três grupos – um formado pelos representantes do Brasil. A proposta era desenvolver um plano para aplicação local dos esforços da conferência. O grupo do Brasil desenvolveu um plano com três elementos: 1) A composição de um conjunto mínimo de princípios transferíveis para envolvimento com as Escrituras; 2) A realização de uma consulta para envolvimento dos povos indígenas com os textos das Escrituras já disponíveis em suas línguas; 3) A realização de uma consulta para envolvimento dos brasileiros em geral com as Escrituras. Ambas consultas a serem realizadas no mês de setembro de 2010.
A consulta para envolvimento dos povos indíginas já vinha sendo articulada por missionários da SIL junto ao Ministério Indígena da AMTB – Associação de Missões Transculturais. A consulta geral ficou confiada à mediação da AMME Evangelizar, representada na Consulta Mundial por seu fundador e presidente missionário José Bernardo. Esse esforço pelo envolvimento dos brasileiros com as Escrituras foi denominado “Alicerce”, e um web site foi criado para concentrar informações atualizadas.

Para mais informações visite o site www.evangelizabrasi.com/alicerce.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Uma banda de rock que é útil para alguma coisa

Autor de Walk On: A jornada espiritual do U2 diz porque políticos dão ouvidos a Bono. Quando Bono anunciou a formação de seu grupo de defesa política, o DATA, se encontrou com líderes evangélicos para falar sobre as necessidades do mundo, e tornou o intervalo do Super Bowl um evento espiritual, um livro contando a mensagem cristã e a missão do U2 já havia sido lançado.

Walk On: A jornada espiritual do U2 (Lançado no Brasil pela W4 Editora) foi escrito pelo pastor da Igreja Presbiteriana de Belfast, Steve Stockmam, que usa o trabalho do U2 em seus sermões e em seus artigos há 20 anos. A Cristianity Today conversou com Stockman sobre a influência – e a fé – que o U2 e seus integrantes trouxeram ao mundo.


O que faz Bono se destacar entre outras celebridades socialmente ativistas?

Eu penso que ele é único, e eu gostaria de pensar que ele é único por causa da sua fé. As pessoas que costumam falar de política e de coisas espirituais não estão por toda parte atualmente. O U2 é um dos poucos. Bruce Springsteen ainda está na área, mas não com a mesma relevância que ele tinha 20 anos atrás. Bob Dylan ainda está por aí, mas não da mesma maneira.O R.EM. está falando sobre libélulas, e não acho que eles tenham muito mais a dizer.
Eu acho que a vida excessiva de alguns pop stars os distraem dos problemas do mundo real. Embora eu não ache que Bono sempre esteve distraído, ele está muito envolvido com essas coisas. Eu acho que sua fé o mantém longe dos excessos da vida e também lhe concedeu uma missão. Bono é único nesse mundo porque ele tem integridade, ele é famoso, possui um cérebro, e ele tem essa missão espiritual de querer trazer o reino para a Terra.

Por que os políticos dão ouvidos a rock stars como Bono?

Quando a porta da política foi aberta para Bono, todos esses políticos disseram: “Quem é esse cara?”, mas quando ele entrou pela porta, ele sabia como era seu caráter. Ele não chegou com um discurso de três linhas que alguém de fora deu para ele ler. Ele estava capacitado para se misturar com essas pessoas.
Eu li um artigo recentemente em que Bono discutia quão capaz ele era de se aproximar do presidente Bush e de outros políticos americanos com uma abordagem crista conservadora.
Ele disse, “Esses homens estão embasados na Bíblia, e eu conheço minha Bíblia, então, eu apenas conversei com eles sobre a Bíblia. Eu disse a eles quantos versículos falavam sobre a pobreza, eu disse a eles o que Jesus dizia da pobreza, e, a partir da bíblia, eu disse a eles que esse tema deveria estar na agenda deles”. Ele os venceu com provas bíblicas.Certamente, eu penso que quando nós entramos na vida de Bono, sua fé tem sido aquilo que mais energiza seu interesse pelas questões de justiça, pobreza e Aids.


Por que os cristãos evangélicos gostam do U2?

Isso provavelmente começa pela preferência por um bom rock, mas depois, eles também pegam exatamente o que a banda está tentando fazer. [Depois do primeiro álbum], eles começaram a fazer perguntas do domínio da fé.
Todo mundo quer nascer de novo, mas e o processo de crescer novamente? Para aonde nossa fé nos leva, que questionamentos são esses, onde estão esses dilemas? O U2 mergulhou de cabeça no meio desse dilema. Eles disseram, “O mundo é sobre isso, e nós vamos falar tanto sobre o que acreditamos quanto sobre aquilo em que não acreditamos”.
U2 saiu e foi viver no centro da tempestade, e agora eles podem cantar sobre a tempestade. Eles viveram no mundo real, e agora a mensagem deles se tornou mais significativa para o mundo real.
Com certeza, o novo álbum e a turnê Elevation têm sido um grande encorajamento para os evangélicos que vão aos shows e sentem um sensação de infinidade com a energia espiritual que Bono libera no momento. Eu acho que se você gosta de rock e se você é um cristão evangélico, o U2 deve ser algo a que você deve se apegar com orgulho.
Porém, existe um grupo de evangélicos que se opõe ao U2. E eu verdadeiramente ainda não pensei sobre isso, mas seria uma coisa interessante observar porque existe uma vasta diferença de opinião entre os evangélicos.

Se nós olharmos para trinta anos atrás, como o U2 poderia ser visto no contexto musical e espiritual? Qual seria o seu legado?

Eu acho que quando você olha para o passado do U2, haverá mais coisa do que o rock deles. Woody Guthrie disse, “Música tem que ser mais do que boa. Ela tem que ser útil para alguma coisa”. Eu acho que a música moderna é, em alguns casos, uma porcaria. O novo álbum da Sheryl Crow é muito bom,mas não é útil para nada. Ele não está dizendo nada. É superficial.
Quando as pessoas olharem para o passado do U2 elas terão que dizer, dentro desse período do rock, que eles foram a banda que mais contribuiu socialmente, espiritualmente e politicamente. Eles serão lembrados mais do que apenas uma banda de rock, mas uma banda de rock que foi útil para alguma coisa.

Todd Hertz

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eu chorei na Espanha


Esta imagem acima, tirada próximo a Sevilha, Espanha, é um sítio arqueológico romano. Quem aprecia história certamente terá um local rico em imagens e detalhes, como estátuas do trono onde os imperadores tomavam decisões, tribunais, jardins, casas dos nobres, busto do imperador Trajano, etc. Foi nesta cidade que Trajano e Adriano nasceram. Mas o que mais me impressionou é este lugar, ou melhor, esta arena. Aqui, no século II d.C, aqueles que professavam sua fé em Jesus Cristo eram levados, acorrentados, presos, a fim de terem suas últimas oportunidades de renunciar à fé cristã. Aos gritos das multidões, eles entravam, enfileirados, empurrados como animais, debaixo da zombaria dos algozes. O nome de Jesus era blasfemado. Seus seguidores, injuriados. Cabisbaixos, mas com a fé no alto, eles oravam, clamando a Deus ou entregando-lhes suas vidas, por amor do seu nome. Após rejeitarem negar o seu Cristo, animais eram soltos. Corpos despedaçados. Atirados aos chão, enquanto os céus se abriam para aqueles que ouviram Jesus dizer: "sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap. 2.10). Após isso, muitos corpos eram usados como tochas para os espetáculos noturnos.
O grito da multidão enfurecida ecoava por toda parte. Como na arena, o inferno também festejava, como na cena da morte de Aslan, o leão que representava Jesus, no filme Crônicas de Nárnia - o leão, a feiticeira e o guarda-roupa. Mas como neste filme, a última palavra não pertence aos homens. Um dia, todo joelho se dobrará e toda língua declarará que Jesus é o Senhor. Até lá, irmão, não negue seu Salvador. Não ame este mundo. Aguarde o dia do glorioso Salvador Jesus, o qual disse "eis que venho sem demora".
Em nome do Rei e do seu Reino

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pioneiros do Evangelho no Brasil

Simonton – Um Pioneiro do Evangelho

Mochila nas Costas e Diário na Mão – A Fascinante História de Ashbel Green Simonton, é o novo livro de autoria do Rev. Elben M. Lenz César, diretor da revista Ultimato, publicado dentro da programação comemorativa do centenário do Presbiterianismo no Brasil. O livro é uma biografia do pioneiro daquele ramo reformado em nosso Pais, à base, principalmente, do seu diário. Na contracapa encontramos um bom resumo da vida daquele missionário: “Ele organizou o primeiro jornal protestante da América do Sul (1864), a primeira escola paroquial (1866), o primeiro seminário (1867) e ordenou o primeiro pastor brasileiro (1865). Desembarcou no Rio de Janeiro em 1859 e morreu de febre amarela em São Paulo, aos 34 anos, em 1867. Uma vida breve, que mudou a história”.

Embora as igrejas protestantes de imigrantes (Anglicanas e Luteranas) já estivessem estabelecidas entre nós durante a os períodos do Reino Unido e Primeiro Reinado, é na segunda metade do século XIX (Segundo Reinado e Primeira República) que irão aqui aportar os pioneiros do protestantismo de missão aos brasileiros, e em língua portuguesa:
Igreja Congregacional: Rev. Robert Reid Kalley – 1855;
Igreja Presbiteriana: Rev. Ashbel Green Simonton – 1859;
Igreja Metodista: Rev. Junius E. Newman – 1867;
Igreja Batista: Reverendos William Buck Bagby e Zacarias Clay Taylor;
Igreja Episcopal (Anglicana): Reverendos Lucien Lee Kinsolving (primeiro bispo) e James Watson Morris – 1890.

Esses cinco ramos reformados foram os únicos entre 1855 e 1909, conseguindo se expandir nacionalmente, sob as restrições legais da Constituição Imperial, de 1824, e sob a severa perseguição social durante o período republicano (após 1889). Há textos sobre esse primeiro período de cada igreja, e de seus pioneiros. Um livro recomendado para a segunda metade do século XIX é o clássico Protestantismo, Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil, de David Gueiros Vieira.
A primeira metade do século XX irá presenciar a expansão do protestantismo histórico, suas igrejas e suas instituições, bem como a chegada do Pentecostalismo e dos ‘corpos de santidade’, destacadamente:

Congregação Cristã do Brasil: Louis Francescon – 1909;
Assembléia de Deus: Gunnar Vingren e Daniel Berg – 1910;
Exército da Salvação: David Miche – 1922;
Igreja do Evangelho Quadrangular: Harold Williams – 1946.

Essa é a época da criação da Associação das Escolas Bíblicas Dominicais e da Confederação Evangélica do Brasil (CEB). Um texto recomendado é Protestantismo no Brasil, de Emile Leonard. Há pesquisas sobre pioneiros regionais muito interessantes, como A Bíblia e o Bisturi, do Rev. Edjéce Martins, sobre os missionários médicos George Butler, pai e filho, que, a partir da pequena cidade de Canhotinho, PE, irradiaram o Presbiterianismo pela região Agreste daquele Estado. Uma análise sobre a missiologia evangelical e ecumênica é o trabalho de Luis Longuini Neto.
Essa história, tão rica, do protestantismo no Brasil, não se resume a nomes e datas, para a implantação de igrejas e instituições e a elaboração de um pensamento, a partir da herança de cada ramo reformado e de sua inserção em nossa cultura luso-afro-ameríndia.
A crise do Protestantismo hoje passa pela ignorância e pela rejeição do legado do passado, bem como da desvalorização da cultura nacional, o que concorre para a irrelevância e a não inculturação, a despeito do crescimento quantitativo. Seminários sem as disciplinas de Cultura Brasileira e Teologia Latino-Americana, e líderes que não conhecem a nossa literatura, nem as clássicas obras interpretativas do Brasil, como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado, Florestan Fernandes e Raymundo Faoro, entre tantos hoje, não nos conduzirão a lugar algum.
Embora haja um setor que procura resgatar e atualizar a história e a identidade evangélica em sua brasilidade, o presentismo e o anglosaxonismo (como novo ‘helenismo’) crescem em duas vertentes:

a) a neo(pseudo)pentecostal da prosperidade e batalha espiritual;
b) a macetista, das últimas novidades pragmáticas de origem forânea.
Seja a alienação com ênfase no mundo além túmulo e além história (escatologia), seja o sectarismo moralista, seja a criação de bolhas locais personalistas promotoras da “salvação das almas’+ educação moral e cívica pequeno-burguesa, estaremos naquela de uma estrada que leva do nada a coisa nenhuma”.
Ler biografias como a de Simonton, e conhecer experiências regionais, que terminaram no estabelecimento de convenções, presbitérios, sínodos, dioceses, regiões, distritos, ou qualquer outra nomenclatura, é saber que é possível se fazer história, se construir instituições e se elaborar ideários. Tem sido assim por dois mil anos, quando há convicção, identidade, compromisso e ética.
Daí a procura, nos doze anos passados, de implantar o Episcopado e uma Diocese Anglicana no nordeste do Brasil não tinha nada de utopia. Era um projeto plenamente possível se os seus atores – como tantos outros no passado – tivessem agido de boa fé.
Reconhecer porque isso não ocorreu, como poderia ter ocorrido, é imprescindível para que não venha outra vez a ocorrer. Para avançarmos para o futuro, deixando para trás o passado, não podemos varrer o mal para debaixo do tapete, ou sermos paralisados por eternas “gratidões afetivas”, e, sim, temos que dar nomes aos bois, explicitando a tragédia dos pecados dos cismas, das heresias e dos projetos personalistas.
Se Simonton tivesse vivido a conjuntura dos anglicanos e “anglicanos” no Nordeste do Brasil nos anos recentes, sua história e o seu legado teriam sido bem diferentes.

Para construir a História é preciso aprender com ela, se queremos chegar a algum lugar.

Recife (PE), 05 de outubro de 2009.
Por Dom Robinson Cavalcanti,
Bispo Diocesano - Secretaria Episcopal Diocese do Recife - Comunhão Anglicana

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Cantem uma nova canção ao Senhor

"Cantem uma nova canção a Deus, o SENHOR. Cantem ao SENHOR, todos os povos da terra! Cantem ao SENHOR e o louvem. Anunciem todos os dias que ele nos salvou. Falem da sua glória às nações; contem a todos os povos as coisas maravilhosas que ele tem feito. O SENHOR é grande e merece todo o nosso louvor; ele deve ser temido mais do que todos os deuses. Pois os deuses das outras nações são somente ídolos, mas o SENHOR fez os céus. Ele está cercado de glória e majestade; poder e beleza enchem o seu Templo"
SALMOS 96.1-6 (NTLH - SBB)