sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eu chorei na Espanha


Esta imagem acima, tirada próximo a Sevilha, Espanha, é um sítio arqueológico romano. Quem aprecia história certamente terá um local rico em imagens e detalhes, como estátuas do trono onde os imperadores tomavam decisões, tribunais, jardins, casas dos nobres, busto do imperador Trajano, etc. Foi nesta cidade que Trajano e Adriano nasceram. Mas o que mais me impressionou é este lugar, ou melhor, esta arena. Aqui, no século II d.C, aqueles que professavam sua fé em Jesus Cristo eram levados, acorrentados, presos, a fim de terem suas últimas oportunidades de renunciar à fé cristã. Aos gritos das multidões, eles entravam, enfileirados, empurrados como animais, debaixo da zombaria dos algozes. O nome de Jesus era blasfemado. Seus seguidores, injuriados. Cabisbaixos, mas com a fé no alto, eles oravam, clamando a Deus ou entregando-lhes suas vidas, por amor do seu nome. Após rejeitarem negar o seu Cristo, animais eram soltos. Corpos despedaçados. Atirados aos chão, enquanto os céus se abriam para aqueles que ouviram Jesus dizer: "sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap. 2.10). Após isso, muitos corpos eram usados como tochas para os espetáculos noturnos.
O grito da multidão enfurecida ecoava por toda parte. Como na arena, o inferno também festejava, como na cena da morte de Aslan, o leão que representava Jesus, no filme Crônicas de Nárnia - o leão, a feiticeira e o guarda-roupa. Mas como neste filme, a última palavra não pertence aos homens. Um dia, todo joelho se dobrará e toda língua declarará que Jesus é o Senhor. Até lá, irmão, não negue seu Salvador. Não ame este mundo. Aguarde o dia do glorioso Salvador Jesus, o qual disse "eis que venho sem demora".
Em nome do Rei e do seu Reino

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